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Foto do escritorDr. Luiz Fernando Nunes

O papel vital do PET-CT na avaliação do paciente com Melanoma Cutâneo

O melanoma cutâneo é um tipo de câncer de pele conhecido por sua agressividade e potencial de metástase. Para pacientes diagnosticados com essa doença, a avaliação precisa do estágio do câncer é fundamental para determinar o tratamento mais adequado. Nesse contexto, o PET-CT scan (tomografia por emissão de pósitrons) emerge como uma ferramenta valiosa no arsenal de diagnóstico e estadiamento.


O PET-CT scan é amplamente utilizado no diagnóstico, estadiamento e avaliação da resposta ao tratamento em várias neoplasias malignas, incluindo o melanoma. No entanto, sua eficácia pode variar dependendo do estágio da doença. Para estágios iniciais do melanoma (estágio I-II), sua capacidade de identificar metástases linfonodais subclínicas é limitada. Portanto, é importante destacar que o PET-CT scan não substitui a biópsia do linfonodo sentinela em pacientes com melanoma cutâneo nos estágios iniciais. A biópsia do linfonodo sentinela ainda é o método padrão para avaliar o envolvimento dos linfonodos regionais nesses casos.


No entanto, em estágios mais avançados do melanoma, o PET-CT scan desempenha um papel crucial na detecção de metástases distantes e na avaliação da extensão da doença. Ele utiliza uma combinação de radiação ionizante e imagens por emissão de pósitrons para fornecer informações detalhadas sobre o metabolismo das células cancerosas. Isso ajuda os médicos a identificar áreas onde o câncer pode ter se espalhado, orientando a escolha do tratamento mais apropriado. Portanto, para pacientes com melanoma em estágios mais avançados, o PET-CT scan se torna uma ferramenta valiosa para determinar o plano de tratamento mais eficaz e monitorar a resposta terapêutica ao longo do tempo.


Em resumo, o PET-CT scan desempenha um papel vital na avaliação do melanoma, especialmente em estágios avançados, ajudando a guiar a decisão de tratamento e a monitorar o progresso da terapia. No entanto, para estágios iniciais da doença, é importante lembrar que a biópsia do linfonodo sentinela continua sendo a abordagem padrão para avaliar o envolvimento dos linfonodos regionais. A escolha entre esses métodos deve ser feita com base na situação clínica específica de cada paciente, visando sempre proporcionar o melhor cuidado possível no enfrentamento desse desafiador câncer de pele.




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Luiz Fernando Nunes

LEBLON | RIO DE JANEIRO

RUA CARLOS GÓIS 375 - SALA 601

(21) 2512-9667 

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