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Foto do escritorDr. Luiz Fernando Nunes

Melanoma Cutâneo: a ameaça silenciosa que afeta a pele

O melanoma, uma forma altamente agressiva de câncer de pele, é uma preocupação crescente em todo o mundo. Apesar de representar apenas cerca de 4% dos casos de câncer de pele, ele se destaca como um dos tipos mais perigosos. O motivo é claro: o melanoma possui um potencial significativo de metástase, podendo se espalhar para outras partes do corpo por meio do sistema linfático e da corrente sanguínea. Além disso, o melanoma é responsável por uma parcela alarmante das mortes relacionadas ao câncer de pele, contribuindo com cerca de 80% dos óbitos nesse grupo.



O melanoma é notório por sua habilidade de se disseminar para áreas distantes do corpo, o que o torna uma ameaça letal. Quando não diagnosticado e tratado precocemente, esse câncer pode se espalhar para órgãos vitais, como os pulmões, o fígado e o cérebro. Esse potencial de metástase é o que o diferencia dos outros tipos de câncer de pele, como o carcinoma basocelular e o carcinoma espinocelular, que tendem a crescer de forma mais localizada.


A conscientização sobre o melanoma é fundamental para sua prevenção e tratamento bem-sucedido. A exposição excessiva ao sol, especialmente sem proteção adequada, é um fator de risco significativo para o desenvolvimento desse câncer. Portanto, a proteção solar adequada, a observação regular de manchas suspeitas na pele e a consulta a um dermatologista são medidas cruciais. Identificar o melanoma em estágios iniciais aumenta consideravelmente as chances de cura e evita a disseminação da doença.


Em síntese, o melanoma é uma séria ameaça à saúde da pele e, consequentemente, à saúde geral. Apesar de sua relativa raridade em comparação com outros cânceres de pele, sua alta taxa de mortalidade o torna uma preocupação significativa. A chave para combater o melanoma reside na conscientização, prevenção e diagnóstico precoce. Com cuidados adequados e acompanhamento médico regular, podemos enfrentar essa ameaça silenciosa de frente e, assim, melhorar as perspectivas de tratamento e sobrevivência para aqueles que enfrentam o desafio do melanoma.



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Luiz Fernando Nunes

LEBLON | RIO DE JANEIRO

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