O melanoma é uma forma de câncer de pele conhecida por sua agressividade e tendência à metástase. Embora represente apenas 4% dos casos de câncer de pele, é responsável por uma impressionante proporção de 80% das mortes associadas a esse tipo de câncer. Diante desse cenário desafiador, a avaliação adequada dos linfonodos regionais desempenha um papel crucial no estadiamento e no tratamento do melanoma.
Vários exames de imagem podem ser usados com o objetivo de detectar a disseminação metastática da doença após um diagnóstico primário de melanoma (estadiamento primário) ou na suspeita clínica de recidiva da doença (reestadiamento). Entre esses exames, destacam-se o ultrassom (US), que permite a avaliação direta dos linfonodos regionais, a tomografia computadorizada (TC), que fornece uma visão detalhada do corpo, e a tomografia por emissão de pósitrons (PET-CT), que combina imagens anatômicas e funcionais para uma detecção mais precisa das metástases nodais. A escolha entre essas abordagens depende da situação clínica específica e da necessidade de cada paciente.
No entanto, é importante destacar que a biópsia do linfonodo sentinela continua sendo o exame de maior acurácia na identificação da metástase linfonodal. Com uma taxa impressionante de 99% de precisão, ela estabeleceu um padrão notável na medicina para a detecção das células cancerosas nos linfonodos sentinelas. Isso significa que a biópsia do linfonodo sentinela permanece como o método de escolha quando se busca a máxima confiabilidade na identificação das metástases nodais no melanoma.
Apesar das alternativas disponíveis, a acurácia inigualável da biópsia do linfonodo sentinela a coloca em destaque como o exame de referência na avaliação dos linfonodos regionais em pacientes com melanoma. A escolha entre os métodos deve ser cuidadosamente ponderada, levando em consideração a situação clínica específica de cada paciente, mas a biópsia do linfonodo sentinela permanece como o padrão-ouro na identificação das metástases linfonodais.
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