O primeiro local mais comum de recidiva nos pacientes com melanoma inicialmente tratados apenas com ressecção local alargada da lesão primária é a metástase linfonodal. Esses pacientes são geralmente tratados com linfadenectomia com intenção curativa e para promover o controle regional da doença. A taxa de recidiva linfonodal pós linfadenectomia em pacientes com doença clinicamente diagnosticada varia de 9% a 50%, e depende de vários fatores, incluindo a cadeia linfonodal de origem, número e tamanho dos linfonodos envolvidos e a presença de envolvimento da cápsula linfonodal.
O tratamento cirúrgico da recidiva regional é mais difícil e pode ser fonte significativa de morbidade na forma de dor, ulceração, envolvimento neural e vascular e sangramento. Ao contrário, a taxa de recidiva linfonodal quando a linfadenectomia é realizada para doença microscópica é menor que 10% e provavelmente muito menor quando a linfadenectomia for seguida da biópsia do linfonodo sentinela positivo. Esse aumento da taxa de controle regional do paciente com melanoma quando a linfadenectomia é realizada precocemente para doença metastática microscópica sustenta o uso da biópsia do linfonodo sentinela para pacientes com melanoma estágio I e II.
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