O sarcoma epitelióide é um tipo raro de câncer de partes moles que evolui
lentamente. A maioria dos casos se inicia sob a pele de um dedo, mão, antebraço,
perna ou pé, embora possa começar em outras áreas do corpo. Normalmente, o
sarcoma epitelióide começa como um pequeno crescimento firme ou nódulo
indolor. Geralmente começa como um único nódulo, mas vários crescimentos
podem ocorrer no momento em que uma pessoa procura ajuda médica. Às vezes,
esse sarcoma aparece como úlceras que não cicatrizam, parecendo feridas abertas
sobre os tumores.
A forma clássica (tipo distal) do sarcoma epitelióide ocorre principalmente em adolescentes e adultos jovens. Uma forma mais rara, chamada de sarcoma epitelióide de grandes células (tipo proximal), tende a ser mais agressiva e afeta principalmente adultos.
O sarcoma epitelióide tende a ter uma alta taxa de recidiva e pode se espalhar para outras áreas. Portanto, se houver suspeita de sarcoma epitelióide, é melhor procurar atendimento em um centro especializado em sarcoma de tecidos moles para garantir que o diagnóstico e tratamento sejam adequados para ajudar a prevenir a recidiva do câncer.
Sarcoma epitelióide
Sintomas
O DFSP pode se apresentar como um nódulo ou um espessamento cutâneo. A medida que cresce, regiões da pele onde se desenvolve o tumor podem se desenvolver e se apresentar como uma protuberância cutânea. São mais frequentes nos braços, pernas e tronco.
Diagnóstico
O sarcoma epitelióide pode ser difícil de diagnosticar porque pode ser confundido com outras condições que apresentam sinais semelhantes. Por exemplo, uma úlcera na pele que não está cicatrizando pode ser confundida com uma infecção da pele.
Os exames e procedimentos usados no diagnóstico do sarcoma epitelióide incluem:
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Imagem. A ressonância magnética (RM) é normalmente o método de imagem devido ao nível de detalhes que fornece. Às vezes, outros exames de imagem, como tomografia computadorizada (TC) ou tomografia por emissão de pósitrons (PET), podem ser utilizados.
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Biópsia. O médico realiza uma biópsia usando uma agulha longa e fina para remover uma amostra do sarcoma suspeito ou um nódulo maior para exame em laboratório. Às vezes, uma amostra de biópsia é removida durante a cirurgia. Um patologista analisa a amostra para determinar se é câncer e, em caso afirmativo, o tipo e se é agressivo.
Tratamento
A cirurgia é o tratamento mais utilizado para o sarcoma epitelióide, mas outros tratamentos podem ser utilizados.
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Cirurgia. A cirurgia geralmente envolve a remoção do câncer e uma margem de tecido saudável ao seu redor para ajudar a prevenir a recorrência. Em casos graves, dependendo do tamanho, profundidade e localização do câncer, há uma rara possibilidade de que parte do membro afetado precise ser amputado, mas os cirurgiões fazem o possível para evitar isso.
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Radioterapia. A radioterapia usa feixes de alta energia, como raios-X ou prótons, para matar as células cancerígenas. A radioterapia às vezes é usada antes da cirurgia para diminuir o tumor e reduzir o risco de retorno do câncer e após a cirurgia para ajudar a reduzir o risco de recorrência.
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Quimioterapia. A quimioterapia usa drogas para matar células cancerosas. A quimioterapia parece ser menos eficaz no tratamento do sarcoma epitelióide em comparação com outros cânceres, embora às vezes seja usada além da cirurgia ou quando o câncer se espalhou.
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Ensaios clínicos. Os ensaios clínicos são estudos de novos tratamentos. Esses estudos oferecem a chance de experimentar as opções de tratamento mais recentes, mas o risco de efeitos colaterais pode não ser conhecido.
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Terapias direcionadas ao câncer – drogas ou outras substâncias que visam certas moléculas para bloquear o crescimento do câncer – mostram-se promissoras no tratamento do sarcoma epitelióide. Pergunte ao seu médico sobre a disponibilidade de ensaios clínicos, incluindo os potenciais riscos e benefícios.